domingo, 23 de setembro de 2012

Ano Brasil Portugal

"Minha pátria é minha língua"
                        Fernando Pessoa



                   "Da minha língua vê-se o mar"
                                         Vergílio Ferreira"

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sugestões de Livros - Setembro/12

Como Desaparecer Completamente e Nunca Ser Encontrado
Autor (a): Sara Nickerson
Editora: Rocco

Margaret sabia que sua família era um pouco estranha. Não que ela fosse exatamente normal. Afinal, fez o relatório de ciências do sexto ano sobre uma alcatéia de chihuahuas assassinos. Mais estranho ainda era o fato de perceber que sua mãe não mais parecia disposta a falar sobre qualquer coisa, desde a morte do pai, há três anos. Margaret e a irmã mais nova, Sophie, foram, então, levadas por ela a uma velha mansão abandonada com uma placa de “à venda” no jardim. Mas quem podia ter morado ali? E por que tanto mistério em torno do assunto? Convencida de que a morte do pai, o silêncio da mãe e a mansão estavam de algum modo relacionados, voltou à sinistra casa sozinha, resolvida a desvendar o significado de algumas pistas que surgiram pelo caminho. E com a ajuda do vizinho Boyd, descobriu que a realidade pode ser mais estranha que a ficção.


O menino que não entendia o que lia
Autor(a): Lucia Winther
Editora: Cuca fresca

O livro aborda a forma delicada que a professora Vilma encontra para ajudar Evaldo, um aluno que não entendia o que lia. E, à medida que a professora o auxilia, um mundo novo surge diante dele. 






Chico Pena Azul
Autor(es):  Mauricio Veneza da Silva
Editora: Formato

Inspirado em contos populares, o conhecido autor Maurício Veneza cria um conto acumulativo no qual Chico vai correr o mundo para dar um jeito em sua vida. À medida que caminha, encontra pessoas necessitadas de ajuda e que, em troca, lhe dão algo (umbotão de madrepérola, um vidrinho de azeite, uma corda de viola...). Esses objetos, na estrutura circular dos contos acumulativos, vão sendo "trocados" a cada encontro. O desfecho é encaminhado quando Chico ajuda um pássaro azul que lhe dá uma pena que ele põe no chapéu. Isso atrai a princesa amiga do pássaro e Chico acaba se casando com ela e ficando rico.O texto é interessante, bem-escrito e de um gênero que sempre agrada aos pequenos leitores pelo caráter repetitivo-acumulativo de fatos e situações que "carregam" o enredo. Ilustrado pelo autor à moda dos antigos livros de histórias.



CLARA ROSA COMEÇA VIDA NOVA
Autor: Danziger, Paula
Editora: ROCCO

Será que Clara Rosa está pronta para a quarta série? Esta é a grande questão de Clara Rosa começa vida nova, de Paula Danziger, que está de volta com sua simpática personagem. Ela tem os cadernos, tem os lápis, as canetas, as borrachas, as roupas e os sapatos novos. Mas será que tem o que realmente precisa? O seu melhor amigo, Júlio? Clara está à procura de um novo amigo. Bruna parece uma escolha provável mas será que Bruna concorda? Será que Clara pode começar vida nova, e começá-la com um novo amigo?

   



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Leia o livro, veja o filme


C.S. Lewis
O livro reúne integralmente todas as sete crônicas do irlandês Lewis . Três delas, "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", " Príncipe Caspian" e "A viagem do peregrino da Alvorada"  já foram adaptadas para a tela grande. No 
"O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", quatro crianças entram em um guarda-roupa e são transportadas para o mundo de Nárnia, repleto de seres fantásticos e que atravessa um inverno de cem anos por causa de um feitiço rogado pela Feiticeira Branca
Em " Príncipe Caspian"  os reis e rainhas de Nárnia se vêem de volta ao longínquo e maravilhoso reino e descobrem que mais de 1300 anos narnianos se passaram. Durante sua ausência, a Era de Ouro de Nárnia foi extinta, Nárnia foi conquistada pelos Telmarines e agora está sob o domínio do maligno rei Miraz, que governa impiedoso a terra. As quatro crianças logo encontram um novo e intrigante personagem: o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, o jovem Príncipe Caspian, que foi forçado a ficar escondido enquanto seu tio Miraz planeja matá-lo para dar o trono a seu filho recém-nascido. Com a ajuda de um gentil duende, de um corajoso rato falante chamado Reepicheep, de um texugo chamado Trufflehunter e do Duende Negro, Nikabrik, os narnianos, liderados pelos poderosos cavaleiros Peter e Caspian, embarcam em uma fantástica jornada para encontrar Aslam, retirar Nárnia do domínio tirânico de Miraz e restaurar a magia e a glória da terra.
No filme"A viagem do peregrino da Alvorada", os irmãos Pevensie, Edmundo e Lúcia, retornam à Nárnia acompanhados pelo primo Eustáquio Mísero e lá encontram o príncipe Caspian, agora Rei, que os convoca para a importante missão de encontrar os Sete Lordes Desaparecidos de Telmar. A bordo do imponente navio O Peregrino da Alvorada, os heróis de Nárnia se confrontarão com dragões, anões, tritões e um grupo de guerreiros perdidos. Com a ajuda de novos parceiros e de outros já conhecidos do público, como o rato falante Ripchip, o grupo enfrentará mares bravios, navegando até uma série de ilhas misteriosas, que ocultam segredos e tentações. Ao embarcarem no Peregrino da Alvorada, sua coragem e suas convicções serão postas à prova numa jornada de transformação com destino ao País de Aslan, nos recantos mais longínquos do mundo.


Cantinho da Poesia com Rodrigo Luiz


Toda cor do branco

O branco é cor?
Então o papel é colorido
O preto é cor, claro.
E a noite o céu é colorido
Mas ao dia ele é azul
Será o branco ser cor?
Precisaria o pintor pintar com o branco?
Branco é a luz
Branco é o globo dos meus olhos
Branco!
Branco é a espuma do mar
A pena do galo
O pelo do gato, do rato.
Branco é a cor do prato e não a do copo
Mas o preto não
O preto é o preto, preto
da cor da noite
preto é o fundo dos meus olhos ou não
preto é a madruga, mas sem chuva
porque com chuva ela é cinza.


Minhas Capitanias

Quantas noites de verão
Pelos mares naveguei
Quantas ruas percorri
Quantos beijos eu não dei

Foi no bafo do fervor
E no abraço alheio quis
Ser eu somente eu
Sem alguém dizer que fiz

Invadi privacidades
Completei maior idade
Mas na duvida da dor
Preferi devanear

Não sou braço firme forte
Nem sisal que força aguenta
Minha mão enlaça a morte
E meus pés não se afugentam

Rodrigo Luiz