Sigla: PE
Capital: Recife
Região: Nordeste
População: 8 milhões de habitantes
Área: 101 mil Km2
Quem nasce no estado
de Pernambuco é...
Pernambucano
Não pode faltar na
mala
Roupas leves, protetor solar e câmera fotográfica, para registrar tudo. O
sertão é atingido pela seca do clima semi-árido. No litoral costuma chover no
verão.
O que vemos pelo
caminho
Praias belíssimas. Mangue na planície litorânea. Floresta tropical. Muita seca
e vegetações típicas da caatinga no sertão e agreste nordestino.
Não deixe de visitar
As belas praias de Porto de Galinhas, Boa Viagem e Tamandaré. A arquitetura
colonial de Olinda. A capital Recife. Fernando de Noronha, os golfinhos e sua
natureza mundialmente famosa.
Para se divertir
A festa junina de Caruaru, o carnaval de Olinda e Recife e o frevo que anima
milhares de foliões. O mangue beat. A encenação de Paixão de Cristo em Nova Jerusalém.
O que fazem por lá
O turismo é importante fonte de renda. Plantam mandioca, feijão,
cana-de-açúcar, milho, flores e frutas. O artesanato também contribui com a
economia. Possuem rebanhos de bovinos e caprinos.
Fique por dentro
Você sabe quem foi Lampião? Foi o "Rei do Cangaço", ele e seus
seguidores frente à miséria e desigualdades do sertão lutavam pela
sobrevivência. Iam contra os ricos e poderosos, invadiam fazendas, roubavam e
dividiam os lucros. Junto com Maria Bonita formou um casal lendário.
Mostra de Livros do escritor pernambucano Gilberto Freyre
Considerado um pioneiro da Sociologia no Brasil, foi um dos idealizadores do I Congresso Brasileiro de Regionalismo, do qual resultou a publicação Manifesto regionalista de 1926, contrário à Semana de Arte Moderna de 1922 e valorizando o regionalismo nordestino em confronto com as manifestações da "cultura européia".
Em 1933, publicou seu livro mais conhecido Casa-grande & senzala, que iria depois ser publicado por vários países como Argentina (1942); Estados Unidos (1946); França (1952); Portugal (1957); Alemanha e Itália (1965); Venezuela (1977); Hungria e Polônia (1985), entre outros.
Neste ano também comemoramos mais um centenário de um pernambucano
13/12/1912 - 02/08/1989
Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário. Viajou pelo Brasil como corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando boleros, valsas, canções, tangos.
Em 1943 apresenta-se vestido a caráter como nordestino, com bastante êxito. Seu maior sucesso, "Asa Branca" (com Humberto Teixeira), foi gravado em 1947 e regravado inúmeras vezes por diversos artistas até hoje. Trabalhou na Rádio Nacional e até cerca de 1954 teve seu auge de popularidade, um sucesso avassalador que lançou a moda do baião e do acordeom, além de obrigar todas as prensas de sua gravadora, a RCA, a trabalhar para atender aos pedidos de seus discos. Depois disso, com a ascensão da bossa nova, se afastou um pouco dos palcos dos grandes centros e passou a se apresentar em cidades do interior, onde sempre continuou extremamente popular.
A história desse cangaceiro dá origem a muitas lendas. Elas foram criadas no Nordeste e se espalharam para as demais regiões brasileiras. Em sua vida, Lampião não conheceu apenas o sofrimento e a violência. O amor compartilhado por ele e Maria Bonita foi arrebatador. Isso prova que alguns encontram um companheiro para sempre: seja na terra, no céu ou no inferno.
Livro: LAMPIÃO NA CABEÇA
Autor: Luciana Sandroni
Com uma arma apontada para a cabeça, Helena tem que escrever a biografia de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Com o rei do cangaço, não tem brincadeira. Promessa é promessa. E deve ser cumprida a qualquer custo. Helena é a narradora deLampião na cabeça, primeiro livro de Luciana Sandroni pela Editora Rocco. Por meio da personagem, a premiada escritora de livros infantojuvenis recria a controversa trajetória de Lampião – do menino tranquilo ao temido cangaceiro que entrou para a história como um homem perigoso e violento – em um livro instigante, que conta ainda com belas ilustrações e projeto gráfico assinados por André Neves.
Em suas pesquisas, Helena descobre que Virgulino foi um menino esperto e inteligente. Terceiro de nove filhos, cresceu ouvindo as histórias dos cangaceiros famosos cantadas pelos artistas populares da época e brincando de “Polícia e cangaceiro”, o equivalente ao “Polícia e ladrão” da cidade. Desde os seis anos, ajudava o pai com os carneiros e as cabras na pequena fazenda da família, e na juventude se tornou muito habilidoso na arte do couro, além de ótimo vaqueiro, excelente dançarino de xaxado e tocador de sanfona de oito baixos. Mas por que então foi se meter no cangaço?
Virgulino virou Lampião para vingar a morte do pai, em 1921. As rixas entras as famílias eram muito comuns na época e a justiça era feira “aqui e agora”. Uma vingança puxa outra e... Virgulino nunca mais deixou de ser Lampião. Atuou no cangaço dos 19 aos 41 anos, tornando-se o bandido mais importante do século XX. Eternizou a imagem do cangaceiro – chapéu de couro com a aba virada para cima enfeitada com moedas de ouro, as cartucheiras se cruzando no peito – e até hoje é amado e odiado.
Se Lampião foi uma espécie de Robin-Hood do sertão ou apenas um cabra da peste egoísta e sanguinário que espalhava o medo e a opressão pelos povoados onde passava, até hoje há controvérsias. Mas que sua história é fascinante, quanto a isso não resta dúvida. É justamente essa história aberta a várias interpretações que Luciana Sandroni conta no arretado Lampião na cabeça. Com uma narrativa criativa, que mistura ficção e dados reais e reflete ainda sobre o papel do escritor, a autora mostra que toda história pode ser contada de várias maneiras. E é bom não se esquecer disso, senão o couro vai comer!
Alguns livros sobre Folclore que constam em nosso acervo
Nenhum comentário:
Postar um comentário