Vão
me contar que nada mudou,
que o
vento sopra na direção do morro,
que o
mar tem ondas azuis de amor.
Vão
me contar que a casa não ruiu,
que o
tempo anda pela raiz,
que
brotam flores nos jardins da casa.
Vão
me contar que me esperam ainda
e que
se não fosse o caminhar da vida
muito
mais que esperariam por mim.
Vão
me contar que João não morreu
ou
que Maria há muito me escreveu
mas,
parece, eu não dei resposta.
Vão
me contar por que eu não voltei
e eu
direi talvez que um dia eu volte...
Mas
adeus, ilusão do tempo!
Adeus,
mocidade morta!
Poesia
enviado pelo nosso leitor José Mauro de Freitas
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